segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Eighteen



Somehow I found a way to get lost in you,
Let me inside,
Let me get close to you,
Change your mind,
I'll get lost if you want me to ♫♪


Aquele feriado foi pior do que eu havia esperado.
No domingo de manhã, depois que Peter levou os filhos embora, eu me despedi de Manuela e Matthew e fui para casa da minha mãe para passar o dia com ela. Minha intenção era dar um jeito de ela cancelar aquele bendito encontro que marcara pra mim sem o meu consentimento, mas minha mãe podia ser bem cabeça dura quando se tratava da minha vida amorosa, ela não queria de jeito nenhum ver eu terminar meus dias sozinha. Tentei de tudo para fazê-la mudar de ideia, mas foi impossível, ela disse que não tinha nada de errado eu ir ao encontro, e argumentou dizendo que não poderia fazer uma desfeita ao amigo que ela me arrumou. Não tive outra escolha a não ser aceitar.
O encontro foi na segunda à noite, me arrumei o melhor que pude e tentei ser positiva. Eu vinha dizendo para mim mesma no ultimo ano que eu não precisava de um homem do meu lado, que podia viver bem sozinha. Estava a quase dois anos sozinha desde que Alex me largara e estava indo muito bem, mas o acontecimento de sábado a noite despertou algo em mim. Aquele beijo... Me fez lembrar como era bom ter alguém do meu lado, como era bom ser tocada, desejada. Obviamente o que acontecera entre mim e Joe fora um erro, uma coisa estúpida devido à bebida, mas pensei que talvez eu devesse tentar de novo. Eu podia ter uma companhia, não precisava ter amor ou nada disso, os homens faziam isso direto... Uma noite sem compromisso. Porque não?
Mas não era tão fácil quanto eu gostaria, eu não era esse tipo de mulher, e eu precisaria desejar muito a outra pessoa, ou estar desesperada demais para dormir com alguém sem um compromisso, o que não foi o caso do homem que era meu encontro. Ele era bonito, alto, loiro, olhos verdes, não era muito forte ou atlético, mas agradável de olhar mesmo assim, até tinha um sorriso bonito, mas... O encanto se desfazia quando ele abria a boca.

Ele era rico, não tão rico quanto Joe, mas ainda assim rico e mil vezes mais esnobe também. Ele não parava de falar sobre a sua fortuna, seu dinheiro e sobre si mesmo, foram raras as vezes que eu consegui abrir a boca para dizer alguma coisa, nem consegui comer direito, eu só queria levantar e correr, mas a educação me impediu de sair do lugar.
Dei graças a Deus quando o jantar terminou, ele claramente tinha gostado mais de mim do que eu dele e me convidou para fazer uma visita ao seu maravilhoso loft, mas eu estava cansada de ouvi-lo falar sobre si mesmo e o dispensei educadamente, não tinha bebido vinho o suficiente no jantar para aceitar aquilo. Quando o encontro terminou não voltei pra casa, não queria ter que contar pra minha mãe como foi tudo e nem ter que explicar que enquanto o Tal Bryan falava, a única coisa em que eu conseguia pensar era no Joe. Enquanto aquele homem falava sobre si mesmo tão alegremente pensei nas conversas que tivera com Joe, em como era fácil conversar com ele, me abrir, em como sorria. E quando ele fez o convite para conhecer seu Loft com claras segundas intenções só conseguia pensar naquele bendito beijo. Minha mãe não ia gostar de ouvir nada daquilo, então liguei pra ela dizendo que voltaria a mansão, pois teria trabalho e peguei um táxi.

Quando cheguei à mansão, Gordon me deixou entrar, ele já não parecia tão mal como da primeira vez que eu o vira, agora sorria pra mim e me deseja um bom dia ou boa noite toda vez que me via. A casa estava silenciosa quando entrei, não vi Clarissa ou Tânia em nenhum lugar e nem sinal de Joe também. Fui direto para o meu quarto, tomei um banho para me refrescar e pus uma roupa mais confortável, uma blusinha e um short jeans, pretendia passar o resto da noite no meu quarto lendo um pouco e depois ir dormir.
Estava sentada na cama, relendo a mesma frase do meu livro pela nova vez quando ouvi um som de violão vindo de lá de fora. Levantei-me, pondo os pés descalços no chão frio e segui o som, vinha do segundo andar mesmo, do estúdio. A porta estava aberta e quando me aproximei pude ver Joe ali, sentado em um pequeno sofá no canto, de pernas para cima, com um violão no colo, tocando algumas notas e cantando baixinho, distraído. Tinha uma garrafa de vinho no chão perto do sofá. 

__When I look into your eyes, It's like watching the night sky__ sorri, me escorando no batente da porta enquanto o ouvia cantar distraidamente, com o olhar distante__ Or a beautiful sunrise, There's so much they hold. And just like them old stars, I see that you've come so far, To be right where you are, How old is your soul?
Mudei o peso do corpo de um pé para o outro e devo ter feito algum barulho sem perceber, pois ele ergueu os olhos e me viu ali.
__Demi__ disse surpreso__ eu não sabia que estava em casa, pensei que só voltava amanhã.
__Resolvi voltar mais cedo__ dei de ombros__ também achei que não estava em casa, mas aí ouvi a música. Onde estão Clarissa e Tânia? Não as vi em lugar nenhum.
__Pediram licença para ir ao aniversário da filha de Clarissa__ ele disse__ como as crianças não estão em casa eu as liberei.
__Ah sim__ concordei e então apontei pro violão__ bonita música, agora sei de quem Matthew herdou o talento.
__Na verdade foi mais da mãe do que de mim__ deu um meio sorriso, largando o violão ao seu lado no sofá__, mas então... Como foi o seu encontro?
__Horrível__ fiz careta enquanto entrava no estúdio e me escorava na parede perto da bateria__ o cara era bonito, mas só sabia se gabar da grana que tem, que mora num loft e tem dois carros e blá, blá, blá. Ele ficaria envergonhado de se gabar se visse a sua casa.

Ele riu do comentário, e me peguei olhando para seus lábios enquanto o fazia, lembrando novamente daquele beijo na varanda na outra noite. Mordi o lábio zangada, por algum tempo consegui tirar o irritante do Alex da cabeça, mas agora estava sendo atormentada por um estúpido desejo. Eu queria distancia de homens e relacionamentos, amor e todas essas coisas, mas ainda era mulher, ainda era jovem e sentia desejo... E Joe não era como os outros caras, era fácil perceber isso.
O caso era que me sentir atraída pelo pai da menina de quem eu era babá não era nada inteligente, ainda mais Joe, que só conseguia pensar na ex-mulher que tinha falecido. Eu tinha que parar de pensar bobagens, fora só um beijo, nada importante, não ia se repetir.

__Bem... Vou deixar você com sua música.
Eu estava pronta para ir embora, ir dormir, quando notei que ele tinha uma expressão estranha no rosto, meio perturbada.
__Você está bem?__ perguntei preocupada.
__Eu não sei__ ele suspirou se levantando do sofá.
Joe caminhou até mim e se escorou na parede do meu lado, olhando para frente sem parecer ver nada.
__Qual o problema?__ me virei de lado para observá-lo melhor.
__Andei pensando em umas coisas que Peter me disse__ ele comentou__ geralmente entra por um ouvido e sai pelo outro, ele só consegue me irritar, mas dessa vez... Acho que ele pode ter razão em algumas coisas, ou então eu bebi demais de novo__ ele fez careta e nós rimos.
__O que foi que ele disse que te fez pensar?__ perguntei, mas não tinha certeza se queria saber, eu devia ir pra cama e dormir, mas alguma coisa me mantinha ali, eu queria saber o que se passava na cabeça dele, porque em alguns aspectos ele era tão parecido comigo.
__Ele disse que... __ ele parou um minuto e me olhou de lado, pensando bem no que dizer__ disse que só porque a minha mulher morreu, não quer dizer que eu não tenha mais o direito de ser feliz. E que... Que eu ficar com outra mulher não é como se eu a estivesse traindo, porque ela está morta, ele gosta muito de me lembrar que ela morreu.
__É duro ouvir, mas ele está certo. Sei que sente falta dela, mas...
__Ela está morta, eu sei__ ele suspirou__ é difícil me desapegar, eu quero mas... Tenho medo.
__Medo de que?
__Eu não sei__ sussurrou__ sinceramente não sei. É que... Quando nos casamos prometi que ia amá-la para sempre__ então ele me fitou meio perdido__ e por isso agora me sinto culpado por sentir essas coisas, por ter essas dúvidas, não parece certo, como se eu traísse a memória dela ou algo do tipo.
Algo no olhar dele me fez remexer inquieta, sentindo algo estranho no meu estomago. Estávamos muito próximos um do outro, seu braço roçava no meu e ele não desviava os olhos do meu rosto.
__Sentir essas coisas?__ gaguejei de repente com a garganta seca__ de que coisas está falando?
__Coisas como... __ ele se virou também de lado, ficando frente a frente comigo, perto demais, senti sua respiração e seu hálito doce, com um toque de vinho batendo em meu rosto e senti-me de repente atordoada__ como a vontade que eu estou agora de te beijar de novo__ ele sussurrou.

Antes que eu tivesse tempo de absorver suas palavras, ele chegou mais perto e então seus lábios estavam nos meus. Meus olhos pesaram e se fecharam sem a minha permissão, enquanto eu sentia o toque suave dos seus lábios. Foi um beijo suave, mas fez meu coração disparar e meu corpo se aquecer, desejando um pouco mais daquilo, pois a sensação era incrível. 
Mas afastei-me relutante, com a respiração acelerada e a cabeça girando, ele me fitou profundamente.

__O que está fazendo?__ perguntei com a voz fraca, ele tinha gosto de vinho nos lábios, mas não sabia se estava fazendo isso apenas porque bebera demais como da outra vez, porque eu apesar da taça de vinho que tomei no jantar estava sóbria, mais alerta do que nunca estivesse antes em toda minha vida.
__Apenas por essa noite eu queria esquecer todos os problemas__ ele sussurrou__ esquecer de quem eu sou e o que me atormenta, apenas por essa noite eu queria deixar de ser essa pessoa amarga e confusa e fazer uma loucura, só... Só uma vez, só por hoje.

Será que era errado o fato de eu querer aquilo também? Era errado querer esquecer os meus medos? As minhas dores? Era errado depois de tantas desilusões eu querer por apenas uma noite me sentir inteira de novo? Sentir-me desejada? Se era errado, naquele momento não me importava nem um pouco, passei toda minha vida sendo certinha, agindo da maneira certa, sem fazer loucuras e aquilo só tinha me trazido dor, talvez o que eu precisasse fosse uma noite de loucura.
Joe estava me olhando, esperando que eu dissesse alguma coisa, mas eu não tinha nada a dizer, então segurei-o pela gola da camisa e lhe beijei. Sabia que muito provavelmente ia me arrepender dessa atitude amanhã, mas me recusei a pensar nisso naquele momento. Suspirei de deleite em meio ao beijo, quando ele segurou meu rosto com firmeza entre suas mãos e aprofundou o beijo, sua língua invadindo minha boca e brincando com a minha. Há quanto tempo eu não era beijada daquele jeito, com tanto desejo. Joe empurrou-me contra a parede do estúdio, pressionando meu corpo com o seu enquanto me beijava. Minhas mãos avançaram para seus cabelos enquanto as dele seguravam na minha cintura, me puxando pra mais perto.

Devagar, ele desceu os beijos para o meu pescoço e eu arfei, completamente embriagada por seu toque. Tinha passado tempo demais sem aquele contato, sem ter aquela intimidade e parecia tão bom. Suas mãos se apressaram em tirar minha blusa, jogando-a de lado de modo que foi ficar presa no teclado do outro lado do estúdio. A camisa dele teve o mesmo destino, e passei as unhas por sua pele enquanto sentia-o beijar meu pescoço cheio de vontade.
Quando seus lábios voltaram aos meus, ele me ergueu do chão, prendi as pernas em volta de sua cintura e enquanto ele me carregava para fora do estúdio esbarramos na bateria, fazendo um som absurdamente alto, nós dois rimos em meio beijo, e dei graças a Deus por não haver ninguém mais na casa para ouvir isso. Joe me carregou até seu quarto e sem desgrudar os lábios dos meus caímos na cama, ele por cima de mim, pressionando seu corpo forte no meu e me fazendo desejar cada vez mais. Um pouco desajeitado ele conseguiu tirar o meu sutiã, demorou-se um segundo observando meus seios com os olhos cheios de desejo antes abocanhá-los. Joguei a cabeça pra trás, gemendo baixinho enquanto sentia sua língua em contato com a minha pele e sua mão acariciando-me com todo cuidado.
Naquele momento não éramos Demi Lovato a babá, e Joe Jonas o ricaço viúvo, éramos apenas um homem e uma mulher cheios de desejo, querendo fugir dos problemas, da vida, por só uma noite. Era o que eu planejava com aquele meu encontro mais cedo, entregar-me a uma noite de loucura, só para satisfazer aquela necessidade que me consumia, só não achei que seria com ele, daquele jeito, e que a cada toque e caricia me sentiria tão bem, como há tempos não me sentia. Joe tirou meu short, o largando em algum canto qualquer e o ajudei a se livrar da calça. Quando estava só com a sunga Box e pressionou novamente seu corpo no meu pude sentir o quanto estava excitado e aquilo só me fez queimar ainda mais... Eu o queria muito mais perto 

__Espera__ pedi em meio ao beijo, o afastando um pouco.
__O que foi?__ ele parou de me beijar e me encarou confuso.
__Você tem camisinha?__ perguntei, era um pequeno detalhe que não podíamos esquecer.
__Hum... Não__ ele franziu o cenho__ eu não faço sexo a mais de três anos, a ultima vez foi com a minha esposa e eu não usava camisinha com ela. Você não tem?
__Não aqui__ fiz careta__ não achei que fosse precisar.

Eu tinha camisinhas guardadas na cabeceira da cama em casa, eu não usava há um tempo, mas era sempre bom estar prevenida, mas não achei que ia precisar disso aquela noite, nunca em mil anos eu ia imaginar que aquilo ia acontecer. Joe me fitou um momento, então suspirou, gemendo inconformado e escondeu o rosto na curva do meu pescoço.
__Acho que devíamos ter pensando nisso antes__ murmurei mordendo o lábio com força, não tínhamos ido até ali para parar agora. Eu não queria e nem podia parar agora, e sabia que ele sentia o mesmo, se fosse pra me torturar amanhã eu ia querer ter um bom motivo, eu ia querer ir até o fim.
__Espera__ ele pediu__ eu tenho uma ideia.
Ele saiu de cima de mim e levantou da cama.
__Aonde você vai?__ perguntei confusa.
__Eu já volto, não saia daqui__ disse simplesmente.

Suspirei e deixei meu corpo tombar novamente nos lençóis, fiquei ali deitada, apenas de calcinha, completamente excitada e frustrada enquanto o esperava retornar. Fechei os olhos e respirei fundo algumas vezes, só abri novamente quando senti a cama se mover e então ele estava novamente por cima de mim.

__Aonde pegou isso?__ perguntei quando o vi com a camisinha na mão.
__No quarto do Matthew__ ele respondeu.
__Você roubou uma camisinha do seu filho?
__Ele não está usando__ deu de ombros.

Nós dois rimos antes de voltarmos a nos beijar, e naquele momento não parecia que aquela era a primeira vez que fazíamos isso, foi como se já nos conhecemos durante anos, como se fossemos tão íntimos que não era preciso reservas ou vergonha. Eu nunca tinha experimentado algo assim, nem mesmo com o meu noivo com quem passei tantos anos junto. O mundo se apagou novamente enquanto sua língua brincava com a minha, logo o resto das nossas roupas tinha desaparecido e não havia mais nada entre nós.
Fechei os olhos enquanto sentia-o invadir-me devagar. Por um momento ele não se moveu, apenas ficou parado lá, aproveitando a sensação, até que não consegui aguentar mais, envolvi sua cintura com as pernas, movendo meu quadril contra o seu e o puxei para outro beijo para que ele parasse de me olhar daquele jeito. Então ele começou a se mover, devagar no inicio até nos acostumarmos, acharmos nosso ritmo, e depois mais rápido, até que não dava mais para conter os gemidos. Seu nome escapou dos meus lábios num sussurro rouco e ele apertou minha coxa com força, eu concerteza ia ficar com algumas marcas, nada que importasse realmente.
Não durou muito tempo, Joe chegou ao clímax antes de mim, pareceu envergonhado por isso, mas eu não me importei, ele continuou a investir até que eu me satisfizesse também, e então deixou seu corpo tombar sobre o meu. Ficamos um tempinho em silencio, respirando com dificuldade, suados e com o coração disparado, até conseguir recuperar a fala, então me encarou com aqueles seus grandes olhos castanhos, as pupilas dilatadas, cheio de confusão.

__Desculpe por...
__Ta tudo bem__ eu dei um meio sorriso, sabia oque ele queria dizer__ não tem importância.
__Nós não devíamos...
__Joe__ eu o interrompi pondo um dedo sobre seus lábios__ você me disse que queria esquecer os seus problemas por essa noite, que queria fazer uma loucura. A noite ainda não acabou... Deixe os arrependimentos para amanhã. 
Ele me fitou sem nada dizer, e por um momento achei que ele ia se levantar e ir embora, achei que me deixaria ali sozinha com minhas dúvidas, estava pronta para dizer mais alguma coisas para convencê-lo, mas não foi preciso, ele continuou em silêncio e me olhou nos olhos profundamente antes de calar meus medos com mais um intenso beijo. 


Fim do Capítulo



hahahahaha até amanhã.


7 comentários:

  1. VC É MAL MUITO MAL....
    tinha que parar logo ai?
    posta logo
    por favor
    to pirando

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  2. e ainda tem risadinha no final né? sua perva sakldalsdsaçlf

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  3. Nãooo creiooo parou ai e ainda com risadinha sarcastica que malvada vc é caramba jó roubou uma camisinha do proprio filho ? kkkkk amei o cap de mas já tava na hora de rolar u rala e rola entre eles kkkkk bjs posta logo

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  4. omg. vc me deixa cada vez mais curiosa! poosta looooooooogo

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  5. Ain my God !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    POSTA LOGOOOOOOOO PLEASE *-*
    Eu li ontem, mas ñ deu pra mim comentar, entao to comentando hoje :D
    Enfim, ta P-E-R-F-E-I-T-O !!!! Sem mas !
    Sou super viciada e apaixonada pela historia, POSTA LOGO PORFAVOR !!

    Beijemi ;*

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