A chuva forte caia do lado de fora da escura janela, os clarões constantes a assustavam fazendo com que ela se encolhesse cada vez mais na poltrona velha. Da sala ela ainda podia ouvir os gritos de seu pai e dos amigos dele enquanto jogavam e faziam apostas num jogo de cartas. Que morressem todos, não faria a mínima falta para ela.
Outro estrondo forte e mais risadas vindas da sala. Ela não era obrigada a ficar ali, seus dezoito anos recém completados a permitiam liberdade suficiente para sair daquela casa de um vez por todas, ela só precisava da ajuda de alguém, duvidava que conseguisse fazer tudo sozinha e por mais que se odiasse por isso, ela tinha medo, muito medo de seu pai.
Pegou o telefone em forma de hambúrguer que ficava ao lado da foto de sua mãe. Ela amava aquela foto, tinha tirado apenas alguns meses antes de sua mãe falecer em um acidente de carro. Sorriu fraco desejando com todas as forças que sua mãe tivesse sobrevivido e seu pai tivesse ido no lugar dela. Se isso tivesse acontecido, certamente as duas estariam felizes comemorando o aniversário de dezoito anos da garota.
Ouviu a voz alta do pai vinda da sala, seguida de mais risadas, olhou o telefone infantil em sua mão e discou os únicos números que sabia de cor, aqueles números lhe transmitiam uma calma somente pelo fato dela discá-los.
- Alô. – Aquela voz calma fez com que a respiração dela se acalmasse e seu corpo estremecesse.
- Joe? – Ela perguntou com a voz fraca, havia ficado calada por tanto tempo que sua própria voz a assustava.
- Eu mesmo... Dem? – Perguntou em duvida e a garota sorriu, o alivio percorrendo seu corpo. – Aconteceu alguma coisa? – Ele sempre sabia quando ela ligava apenas para ouvir a voz dele, ou quando ligava depois de alguma briga com o pai. Era como se eles tivessem a mente ligada, não era preciso mais do que uma palavra para que ele adivinhasse o que ela estava sentindo.
- Eu... eu quero ir embora. – Ela pediu olhando a rua escura do outro lado da janela. – Me tira daqui, por favor. – Suplicou abraçando os joelhos com força.
- Calma, me fala o que aconteceu. – Ele pediu sentando na cama e fechando a revista de musica que estava lendo. Ele sempre desviava toda a atenção para ela, não importava o que estivesse fazendo, às vezes tinha a impressão de que se estivesse no meio de um show pararia tudo para atendê-la, ou quem sabe até se estivesse transando com alguma mulher. Exagerado, mas ele achava que era verdade, apesar de desejar que isso nunca viesse realmente a acontecer.
- Não aconteceu nada, eu só quero sair daqui. Eu tenho dezoito anos agora, Joe. Eu sei que posso sair daqui. Eu não agüento mais ter que morar sob o mesmo teto que ele, ter que agüentar ele falando mal da minha mãe e me chamando de vagabunda, eu não merecia ser chamada de vadia na frente dos amigos dele e no dia do meu aniversário. – Sentiu as lágrimas guardadas começarem a cair. Ela já tinha suportado demais até ali.
- Eu... – Joe passou a mão pelo cabelo sem saber o que fazer. Antigamente tudo que ele tinha que fazer era cantar alguma musica para acalmá-la, ou ir até lá e ficar com ela até que dormisse, mas agora ele sabia que isso não ia mais adiantar. – Eu to indo aí, não sai do quarto, por favor. – Pediu se levantando e começando a caminhar pelo quarto catando a bermuda jeans e a camisa.
- Eu não vou. – Demi respondeu antes de desligar o telefone e respirar fundo apoiando a cabeça no encosto da poltrona e fechando os olhos tentando fazer com que o tempo passasse mais rápido. Apenas mais alguns minutos e ele estaria ali, do que mais ela precisava?
Ouviu um barulho de fora da janela e sorriu consigo mesma jogando as roupas mais rapidamente dentro da mala. Segundos depois a janela foi aberta e Joe apareceu sorrindo e ajeitando a roupa totalmente desarrumada por ter escalado uma arvore para entrar pela janela.
A garota sorriu fraco sentindo uma felicidade instantânea correr pelo corpo. Só de ver o rosto dele ela já sentia como se todos os problemas estivessem longe. Mordeu o lábio olhando as roupas jogadas pela cama e a mala aberta, voltou a jogá-las sem o menor cuidado dentro dela.
Joe olhou a porta fechada do quarto e fez careta ao ouvir as risadas escandalosas vindo da sala. Caminhou até onde Demi estava e a ajudou a botar as roupas dentro da mala.
- Parabéns. – Ele a olhou sorrindo, era a segunda vez que ele falava aquilo, mas agora ela podia ter certeza que ele estava sorrindo, e era só pra ela. A menina sorriu de volta o encarando por alguns breves segundos. Quem olhasse de fora iria dizer que a relação deles era no mínimo estranha, mas eles tinham um mundinho particular e ali dentro somente eles se entendiam.
Joe fechou a mala observando a menina sentada na cama com as pernas cruzadas, ela brincava com os dedos tentando espantar o medo que tinha a atingido em cheio quando pensou no que estava fazendo. Durante tantos anos tudo que ela mais quis foi ir embora daquela casa sem olhar pra trás, mas agora o medo tomava conta dela e ela não tinha mais tanta certeza sobre sua coragem de enfrentar seu pai e deixar tudo pra trás. Suspirou pesadamente sentindo Joe sentar ao seu lado e segurar suas mãos que se mexiam incontrolavelmente.
- Vai dar tudo certo. – Ele sussurrou beijando seu ombro descoberto e ela mordeu o lábio balançando a cabeça afirmativamente.
Claro que ia, ele estava ali com ela.
Mais uma vez a gritaria vinda da sala tomou conta do quarto. Demi respirou fundo e olhou a mala em sua frente, ela ia sair dali, não importava se teria que brigar com seu pai, Joe estava ali ao lado dela, ela não precisava de mais nada.
- Vamos. – Se levantou calçando o tênis e vestindo o moletom duas vezes maior que ela. Joe concordou silenciosamente e pegou a mala da garota.
Ela fechou os olhos por cinco segundos respirando fundo e abriu a porta do quarto sentindo a luz forte do corredor machucar seus olhos. Caminhou até a escada e parou ouvindo a voz alta de seu pai seguida de risadas.
Ela ia conseguir, sabia que ia.
Joe segurou sua mão a apertando levemente e ela observou seu rosto sereno.
Começou a descer as escadas o mais lentamente que pôde ainda segurando firmemente a mão de Joe. Quando chegou ao ultimo degrau sentiu a sala cair num silêncio assustador e encarou o rosto dos seis homens naquela sala, deixando seu pai por ultimo.
- Como diabos você entrou aqui, moleque? – Perguntou ríspido olhando de Joe para Demi. – E aonde vocês pensam que vão com essa mala? – Se levantou apertando os olhos, mas continuou onde estava.
- Eu vou embora. – Demi ouviu sua voz firme falar.
- Embora? – Ele riu sarcástico olhando para os amigos que também riram. – E pra onde você pretende ir? Morar na rua e sobreviver com o dinheiro que algum velho idiota te der depois de uma noite de sexo? – Voltou a olhar para a filha.
Joe sentiu Demi enrijecer e apertou sua mão ainda mais forte.
- Ela vai pra minha casa. – Respondeu calmamente.
- Pra sua casa? – Perguntou dando alguns passos em direção a eles. – O que ela prometeu pra você? Sexo de graça? – Riu.
Joe o olhou apertando os olhos e tentando manter a calma.
- Me espera no carro. – Falou baixo entregando a mala para Demi. Ela concordou com um breve aceno de cabeça.
- Não ouse pisar o pé fora dessa casa! – Seu pai rosnou a olhando feio.
A menina o ignorou e caminhou até a porta sentindo todo o corpo tremer.
- Volte aqui, sua vagabundazinha! – Começou a caminhar até ela, mas Joe entrou no meio do caminho.
- Não encosta suas mãos sujas nela! – Falou respirando fundo para controlar a raiva.
- Saia da minha frente, seu moleque. Essa vadia não merece que você a defenda! – Demi parou de caminhar quando estava quase na porta.
- Demi, vai pro carro! – Joe ordenou ainda parado entre a garota e seu pai.
Ela não sabia se tinha forças suficientes para caminhar até o carro. Sua visão estava embaçada por causa das lágrimas que ela insista em não deixar cair e suas pernas tremiam fora de seu controle. Seu coração parecia que estava sendo perfurado por milhares de lâminas, ela podia odiar aquele homem parado a alguns metros dela, mas ele ainda era seu pai, ele devia ser seu porto seguro.
- Nem mesmo seu primo conseguiu escapar de suas garras. – A voz de seu pai a puxou de volta para a realidade. – É por isso que você é igualzinha a sua mãe! Aquela ordinária foi capaz de me trair com o próprio primo, e agora você tá seguindo os passos dela! Vocês duas não valem nada... –Demi preferiu não ouvir o resto, nada que saísse da boca dele a importaria mais, ela só precisava dar alguns passos até a porta.
Quando sentiu o ar gélido do lado de fora tocar seu rosto, ouviu alguém gritar e depois a mão de Joe a empurrar para fora e pegar a mala de sua mão.
- Corre! – Ele falou com a voz abafada a puxando para o carro estacionado alguns metros dali. De relance ela viu seu pai caído no chão e os amigos indo até ele.
Entrou no banco do carona sentindo cada parte de seu corpo tremer e viu Joe entrar no carro segundos depois, jogar a mala no banco de trás e acelerar o carro cantando pneus. Seu pai e os amigos saíram da casa exatamente nessa hora, apenas a tempo de ver os dois sumindo pela rua escura.
Sentia as lágrimas caírem seu controle por seu rosto e seus soluços ficarem cada vez mais altos, seus braços abraçavam suas pernas com força e ela tinha medo de soltar e sentir seu corpo se partir. O carro estacionou no que parecia uma lanchonete e ela sentiu os braços de Joe a puxarem para seu colo, era só aquilo que ela precisava, que ela sempre precisou e sempre precisaria.
- Me desculpa, eu não queria ter feito aquilo. – Ele sussurrou beijando sua testa e abraçando mais forte. – Não na sua frente. – Completou mais baixo.
A vontade de socar o pai de Demi não era nova. Ele sempre quisera botar aquele verme em seu lugar, quem ele pensava que era pra falar aquelas barbaridades para a própria filha? Não que fosse a primeira vez que ele maltratava a menina e xingava sua finada mulher, mas dessa vez ele passara de todos os limites.
- Você não devia ter feito aquilo. – Ela conseguiu falar entre os soluços. – Ele pode vir atrás de você, Joe. – O abraçou mais apertado como se aquilo pudesse protegê-lo.
- Ele não vai vim atrás de mim, Dem. Fica tranqüila. – Ele segurou o rosto da menina em suas mãos e passou o polegar para limpar suas lágrimas. – Tá com fome? – Ele sorriu tentando distraí-la, e agradeceu mentalmente quando ela riu balançando a cabeça afirmativamente.
Soltaram do carro rapidamente por causa da chuva que voltava a cair e entraram na lanchonete praticamente vazia.
Demi observou as fotos dos enormes sanduíches que ficavam logo a cima do balcão de atendimento e percebeu o quão faminta estava. A ultima vez que sequer tinha visto comida fora logo pela manhã quando seu pai não estava em casa, depois que ele chegou, ela decidira se trancar no quarto, era melhor não ter que olhar para a cara rabugenta dele.
Mordeu o lábio em duvida ainda observando as várias opções de sanduíche.
- Não sei pra que olha tanto se no final vai pedir um sanduíche de frango com queijo, alface e tomate. – Joe comentou sorrindo. Ah droga, ela tinha esquecido que ele a conhecia melhor do que ela mesma e seria capaz de tomar decisões muito melhores que as dela.
- Ok, eu me rendo! – Ela brincou.
Um atendente parou sorrindo na frente dos dois e Joe começou a pedir seu sanduíche.
- E pra namorada? – O atendente sorriu para Demi deixando a garota absurdamente sem graça e satisfeita. Como se ela se importasse em se passar por namorada do cara que ela amava.
- Prima, na verdade! – Joe corrigiu. Ah sim, mas ele se importava. O atendente sorriu um pouco sem graça. – Você devia ir sentar, daqui a pouco eu vou. – Demi concordou com um aceno de cabeça e caminhou até o canto da lanchonete onde ficava a parede de vidro.
Sentou no sofá encostado na parede e cruzou as pernas observando as luzes dos carros passarem pela rua. Sua mente vagou pelas lembranças que tinha de sua infância.
O casamento dos pais nunca fora um mar de flores, mas eles eram uma família comum britânica que morava em um bairro de classe média e vivia uma vida pacata. Um dia seu pai chegou bêbado em casa acusando sua mãe de traí-lo com o primo e a partir daí a situação só se complicou. Ela via o pai chegar quase todos os dias bêbado em casa e ameaçar sua mãe, até o dia em que eles sofreram um acidente de carro e somente seu pai sobreviveu.
Demi tinha nove anos quando isso aconteceu e ainda podia lembrar quando sua tia, irmã de sua mãe, foi buscá-la em casa com Joe, seu filho adotivo, quatro anos mais velho que Demi, dizendo que seus pais tinham sofrido um acidente e sua mãe não havia sobrevivido.
A partir dali fora sempre Joe que estivera ao seu lado, alguns anos depois a mãe adotiva dele também se foi, mas ele por já ser maior de idade não precisou ficar sob a guarda de nenhum adulto.
- Dem? – Joe a chamou pela terceira vez e a menina balançou a cabeça o olhando.
- Desculpa, me distrai. – Ela sorriu fraco pegando o sanduíche que estava em sua frente. Joe a olhou alguns instantes, mas sabia que não devia perguntar o que a distraíra, ela odiava quando as pessoas a despertavam de seus devaneios e perguntavam sobre o que estava pensando.
Comeram em silêncio absortos demais em seus próprios pensamentos. Hora ou outra trocavam olhares cúmplices como se soubessem exatamente no que estavam pensando.
Demi ainda pensava na possibilidade de seu pai aparecer a qualquer momento e a levar de volta pra casa a força, mesmo sabendo que isso dificilmente aconteceria, ele nem ao menos sabia onde Joe morava.
Joe ainda pensava no que faria a respeito da prima, ele não se importava que ela fosse morar com ele, já que desde sempre ele se sentia responsável por ela, mas sua rotina teria que mudar muito dali por diante.
- Não liga pra bagunça, ok? – Joe sorriu um pouco sem graça e abriu a porta do loft deixando que Demi entrasse primeiro. – Os caras vieram aqui hoje, e eu ainda não tive tempo de dar uma arrumada.
Demi o olhou sorrindo, ela amava a independência dele. Tinha seu próprio apartamento, seu próprio carro e trabalhava como musico tocando algumas noites em bares junto com os amigos, mesmo com a boa quantidade de dinheiro que sua mãe adotiva havia lhe deixado como herança.
- Sabe que meu sonho sempre foi morar em um loft? – Ela falou observando a cozinha e a sala. Quase tudo na casa era branco. Ela gostava de branco.
Branco é tão neutro, e ao mesmo tempo é a junção de todas as cores.
É, branco é legal.
- Hm... realizei um sonho no dia do seu aniversário! – Joe sorriu bobo fazendo a menina rir. Como se o sorriso dele já não fosse suficiente pra ela ter o melhor aniversário de todos. – Então, se importa de dormir no sofá? Você sempre diz que o sofá daqui é bom. – Apontou o sofá preto que contrastava com a maioria dos móveis.
- Claro que não, outro sonho realizado. Sempre quis roubar esse sofá! – Ela pulou no sofá sorrindo. Era tão macio e confortável, e o melhor de tudo é que ele tinha o cheiro de Joe. Não só o sofá, a casa inteira tinha o cheiro dele.
- Ok, acho que chega de desejos realizados, certo? Já estou me sentindo como sua fada madrinha. – Ele botou a mala dela do lado do sofá.
- Ainda falta um. – Ela falou baixo, pra si mesma.
- O que? – Ele perguntou e ela se espantou ao perceber que ele tinha ouvido.
Malditos pensamentos que teimam em serem ditos audivelmente.
- Nada. – Respondeu balançando a cabeça, ela precisava aprender a ficar calada.
- Agora que eu já realizei dois, acho que posso realizar mais um. – Ele sorriu se agachando em frente a ela no sofá.
Demi balançou a cabeça novamente negando.
Não que ele não soubesse o que ela sentia por ele, porque ele sabia. Não que eles nunca tivessem se beijado, porque eles já tinham. Não que ele não já houvesse deixado claro através de gestos e palavras que sentia um amor de irmão em relação a ela, porque ele já havia.
Mas quem era ela pra mandar no próprio coração?
Suspirou pesadamente.
- Fecha os olhos. – Ela falou baixo se aproximando dele, ainda sentada no sofá. Joe arqueou a sobrancelha sem entender. Demi mordeu o lábio insegura e viu o primo fechar os olhos.
A sala caiu em silêncio enquanto ela observava o rosto dele por alguns instantes. Ela já conhecia cada traço do rosto dele, cada expressão e até sabia de cor onde ficavam algumas poucas pintinhas espalhadas pelo rosto dele.
Tocou os lábios do menino com os seus, ainda incerta sobre seu ato.
As milhares de sensações que ela sentia eram tão fortes que a assustavam. Era como se todo seu corpo se entregasse aquele beijo, cada pedaço seu reagia de uma forma. Ela havia passado tanto tempo sem aquelas sensações, que já tinha esquecido como aquilo era bom e quão bem fazia a ela.
O beijo durou no máximo dez segundos. Não havia mãos explorando o corpo um do outro e nem saliva sendo trocada. Era um beijo simples, mas que havia muito mais sentimento e significado do que qualquer outro beijo.
Demi se afastou lentamente ainda de olhos fechados, tentando guardar aquelas sensações dentro de si. Abriu os olhos observando suas mãos em seu colo, sem coragem de encarar os olhos que a fitavam logo a sua frente. Joe deu um beijo rápido na testa da menina e se levantou em silêncio indo para seu quarto.
A garota permaneceu sentada no sofá, sem mover um músculo sequer. Ela ainda sentia as sensações passarem por todo seu corpo e esperava seu coração voltar a bater no ritmo normal. Esperou por quase cinco minutos, Joe parecia ter ido realmente dormir, ou pelo menos estava deitado em silêncio. Suspirou pesadamente e separou uma roupa para dormir entrando no banheiro em seguida. Escovou os dentes e prendeu o cabelo num rabo de cavalo frouxo. Observou seu rosto em seu pálido usual e tocou levemente seus lábios com as pontas dos dedos.
Voltou para o sofá e arrumou as almofadas e o travesseiro de estimação que tinha levado de casa, sua cabeça ainda girava e o misto de emoções que sentira minutos atrás ainda a assustava, mas se ela pudesse escolher, poderia sentir aquelas emoções pelo resto da vida.
Continua...
AMEI
ResponderExcluirPOSTA LOGO
eu quero matar esse pai da Demi
POSTA LOGO
BeiJemi
Nossa, é muiiiiiitooooooo bom! Adorei :)
ResponderExcluirDesculpa o atraso a comentar.
ResponderExcluirEstou gostando dessa fic.
Posta logo!
Bjs :)
Amei muito boa essa fic!!!
ResponderExcluirPOSTA LOGO!!
Bjs
:]
Vc vai repostar Knight of Shadows da Cacau???? Diz que sim, diz que sim!!!!!!
ResponderExcluirJá ia me esquecendo, AMO SEU BLOG!!!!!:)
Beijinhos flor!
Não amor eu não vou repostar ela :(.A fic que vai ser repostada é All She Dreams :)
ExcluirAHHHH oi lembra de mim? sou eu Samantha :) a sumida desculpa não ter acompanhado as ultimas fics e ter parado de comentar :( é que eu meio me desliguei do mundo virtual.mais quando eu vi sua nova fic eu me apaixonei de cara pode ter certeza que eu não vou parrar de comentár pode ter certeza dissoooo :) ameiiiii muito o primeiro cap por favor posta logoooo
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